sábado, 19 de janeiro de 2013

Gramática Poética Conjugada com Libertagem


A  gramática e a pedagogia
Pensam nos formar 
Professos doutores
Para calar todas as vidas nas horas...
Para que as ações se emudeçam
Em razões vadias noções vazias...
Para ‘conjulgar’ com sua Língua Morta:
Eu sou
Tu nada
Ele ninguém
Vós enganados
Vós sós
Eles não
Que en’sina a assinar identidade
De Natureza Morta.

A poesia
Me acordo
A qualquer hora
Com sua língua viva
Lambe meus ouvidos
Engra’vida’com palavras
Meus pensamentos
Até que nasçam do trabalho
Das minhas mãos
Ungidas por tantas cabeças
Poemas que transformam
‘Maçãs’ em ‘massas’...
Ações...
Em conjunções de um povo
Que mudamos N’ações...
Que nascem crescem vivem e
Seres livres!

No passado do Verbo Ser
Eus fui
Tu acompanhou
Ele foi
Nós fomos
Vós fortes
Eles foram

No presente do Ser verbo:
Eus  sol
Tu  somos
Ele  ser
Nós seres
Vós sóis
Eles são

No Ser futuro:
Eus  ser há
Tu  ser hás
Ele  ser há
Vós  seremos
Vos  socializados
Eles  sãos de ser

Onde Eu
Seja será adjetivo
Que modifica o homem.
‘Eus’: ação de muitos Eu.
E a querida junção
Da proposição ‘de’
Com os pró-nomes‘Eus’:de Eus
Multiplicados  e modificados 
Em gêneros números graus
Humanitários sociais:
D’ Eus...Deus!

Que criam a libertagem
Inovam lingua’gens
Eucológicasocioculturaisexoafetivasartísticaspolíticareligiosas.

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